terça-feira, 26 de junho de 2012

Participe da Campanha do MDS " Crack é Possivel Vencer "





Composição química

O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. 

O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
pedras_crack.jpgSegundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.

Forma de uso e ação no organismo

O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média. É por esta razão que o crack pode ocasionar dependência mais rapidamente.
A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Reeditado   por : Andréia Luna /
Extraído :  http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack/a-droga/composicao-e-acao-no-organismo

terça-feira, 19 de junho de 2012

Gilberto Freyre - Portinari -


Dos nomes que o norte-americano associa agora ao Brasil nenhum é maior que o de Portinari. O que ele exprime do Brasil dá para nos garantir uma boa mancha de cor no mapa das culturas regionais de hoje. E quando um povo pode apresentar como seu, teluricamente seu, um Portinari, um Vila-Lobos, um Luiz Jardim, um Cicero Dias, um Camargo Guarnieri ou um Celso Antonio – algum artista de extraordinário poder criador cuja musica, pintura ou escultura entre pelos olhos ou pelos ouvidos do estrangeiro ignorante das línguas ou das literaturas exóticas com o viço, o gosto e a cor das terras de onde saíram – esse povo já deixou de ser "simples expressão geográfica" para tornar-se um começo, pelo menos, de afirmação de cultura. Um começo de cultura original e definida nas suas novas combinações de valores.
O casal Gilberto Freyre numa rede bem brasileira
O brasileiro de hoje não se sente mais, em Nova York ou na Europa, o indivíduo de nação clandestina ou vaga que se sentia nos fins do século passado e nos começos do atual, quando nossas celebridades do dia – Carlos Gomez (com z), Santos Dumont, Antonio Conselheiro, Rio Branco, Nabuco, Vital Brasil, Rui Barbosa – eram indistintamente classificadas "sul-americanas". Agora se faz a distinção.
 Sabe-se - é claro que por ora só nos meios cultos – que há um Brasil de Portinari e de Vila-Lobos; um Brasil diferente do resto da América chamada latina, um Brasil com seu conjunto de valores humanos e de cultura capazes de se destranharem em compositores e artistas originais e fortes e não passivamente coloniais, corretamente sub-europeus.

Ao norte-americano de cultura acima da suburbana ou da rotariana o Brasil de hoje não faz pensar só em café, nem em touças de bananeira, nem no rio Amazonas, nem em castanhas do Pará, mas no grande pintor que é Portinari, no grande compositor que é Vila-Lobos, em artistas cuja originalidade e cujo viço revertem a favor não simplesmente do Brasil mas do conjunto americano de cultura, para o qual concorremos, dentro dos desejos de Wolt Whitman, com valores tão claros, sólidos e autênticos que qualquer São Thomé da Asia ou da Europa pode vê-los e apalpa-los. Era desses valores que Randolph Bourne alongando em filosofia as intuições do velho Walt, queria o americano consciente e orgulhoso: cheio "de orgulho cultural". E tão consciente deles que se desembaraçasse do complexo de "humildade cultural" diante de tudo que fosse europeu só pelo fato de ser europeu: poeta, igreja, pensador, estatua, jardim, compositor, pintor, escritor.

Portinari nos dá direito ao orgulho de que falava Bourne. Para os que sofrem, entre nós, do complexo de humildade colonial diante da Europa, Portinari é mesmo uma espécie de valor terapêutico, semelhante ao de certas vitaminas que corrigem deficiências patológicas. Pois o fato de ter o Brasil produzido um pintor da força de Portinari, ilustradores da marca de Luiz Jardim, Santa Rosa, M. Bandeira, compositores da riqueza de imaginação de Vila-Lobos, um escultor do poder de interpretação de Celso Antônio, nos autoriza a acreditar no que já chamei de vigor híbrido sociológico no campo das afirmações concretamente artísticas de culturas para não falarmos das abstratas e intelectuais. São vários os exemplos desse vigor híbrido que nos permite ver na floração artística do Brasil de hoje não a negação mas a afirmação de vantagens culturais da mestiçagem tal como a que se vem praticando no nosso país desde os tempos coloniais. Mestiçagem, miscigenação, interpenetração de culturas.

Um Portinari menos brasileiro na sua formação, nos seus contatos de menino, teria se contentado em ser no Brasil a simples afirmação colonial do seu nome e de sua tradição de italiano. Um italianinho desgarrado nos trópicos. Um branco perdido entre pardos.
 O meio brasileiro agiu, porem, sobre o meninozinho ruivo de origem européia com toda a força do seu sol, de suas tradições, de sua democracia de campina de subúrbio onde ruivos e pardos fraternalmente empinam papagaios e jogam football de bola de pano alheios a quanta convenção separa os meninos, em outros países socialmente menos democráticos em brancos e pretos ou em europeus e nativos. Daí a sensibilidade desse pintor louro e de nome italiano ao assuntos mais intima e complexamente brasileiros. Daí ser Portinari tão teluricamente do Brasil como Cícero Dias, quanto Vila-Lobos, quanto Luiz Jardim ou Santa Rosa. Daí um observador arguto, como o poeta Vinícius de Morais ter surpreendido há pouco na Bahia imagens e trechos de paisagem que o fizeram exclamar: "isso é Portinari!"
E na Bahia não há imagens nem trechos de paisagem que não venha das entranhas do Brasil; que não resulte de longos processos de interpenetração de sangue e de culturas por um lado; e de excessos mórbidos de endogamia, por outro.

Com esses processos longos de abrasileiramento se identificou de tal modo Portinari que sua melhor pintura tem gosto baiano: o gosto mais intimo e concentradamente brasileiro que pode ter uma iaia fina, uma mulher do povo, uma paisagem, uma igreja – e não apenas um vatapá ou um carurú.


 
Fonte
Transcrição
O Jornal. Rio de Janeiro, 16 dez. 1942. / projovem adolescente

É São João e o Projovem arruma seu arraiá!!!




A origem da Festa Junina no Brasil e suas influências



    Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

   O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.

   A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

   A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

   Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

   No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.

Curta a nova balada juventude!!!


domingo, 17 de junho de 2012

Prêmio Top Educação




A Editora Segmento e a Revista Educação realizam pelo sétimo ano consecutivo o Prêmio TOP EDUCAÇÃO, concedido às empresas mais lembradas no setor de produtos e serviços do mercado educacional brasileiro.
Nesta edição, o prêmio abre espaços para novas categorias, como avaliação educacional, assessoria pedagógica e fabricantes de veículos escolares, entre outros.  As empresas podem se inscrever gratuitamente até dia 15 de junho, em até três das 32 categorias. Após a fase de inscrições, haverá uma votação pública entre os dias 20 de junho e 20 de julho.  As empresas vencedoras serão premiadas na cerimônia que acontece em São Paulo (SP), no dia 23 de outubro.
As inscrições podem ser feitas pelo site do prêmio ou pelo e-mail topeducacao@editorasegmento.com.br


terça-feira, 12 de junho de 2012

Mensagem para o dia dos namorados

A Todos os namorados, pois o amor é o sentimento mais puro e belo, com ele a chuva caiu, as flores nascem , o céu fica muito mais estrlado no dia dos namorados

quarta-feira, 28 de março de 2012

A vida de Millôr Fernandes

Millôr Fernandes é um grande cartunista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor, entre outras, provavelmente um dos poucos escritores universais que o Brasil possui. Foi um dos fundadores do jornal "O Pasquim" e um ferrenho lutador pela liberdade. Escreve há muitos anos na revista "Veja" e se intitula enfim um escritor sem estilo.
Millôr nasceu como Milton Viola Fernandes, é um carioca da gema, nascido no dia 16 de agosto de 1923, mas somente registrado oficialmente no dia 27 de maio de 1924. Descobriu na adolescência que havia sido registrado erroneamente, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr. Ele é filho de Maria Viola Fernandes e de Francisco Fernandes, que morreu pouco tempo depois de seu nascimento, em 1925. Ele era um imigrante espanhol, era engenheiro e morreu muito cedo, aos 36 anos de idade, somente.
Devido a sua morte prematura, a mãe de Millôr teve que sustentar seus quatro filhos, costurando dia e noite para colocar algo para comer dentro de casa. Apesar da pobreza, Millôr lembra que passou uma infância muito feliz ao lado de seus tios, primos e de sua avô, a italianíssima Dona Concetta de Napole Viola. Estudou numa escola pública, Escola Ennes de Souza, entre 1931 a 1935.
Em 1936, sua mãe morre aos 36 anos de idade fazendo com que a vida se tornasse ainda pior para Millôr e seus irmãos e eles vão para casa do seu tio Francisco, por parte da mãe, que era casado e tinha também quatro filhos.
Em 1938 começa a trabalhar entregando remédios em farmácias e drogarias, depois foi ser contínuo numa pequena editora, que na época editava uma pequena revista "O Cruzeiro". Com o tempo passou para a função de repaginador e factótum. Certo dia escreve uma crônica com o pseudônimo de "Notim" e ganha o concurso e passa a ser promovido para a revista "Cigarra" como arquivista.

Em 1938 a 1943, volta a estudar no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e nesse tempo, em 1940, vai morar no bairro da Lapa. Também nessa época, traduz o livro de Pearl S. Buck "Dragon Seed" e o adapta para "A Estirpe do Dragão", em 1942 e torna-se um tradutor autodidata. Um ano antes, em 1941, retorna sua colaboração com a revista "O Cruzeiro" e em 1945, assume uma seção denominada "O Pif-Paf", ainda com o pseudônimo de Vão Gôgo, ao lado do cartunista Péricles.
Em 1949, publica "Tempo e Contratempo" como Emmanuel Vão Gôgo e escreve seu primeiro roteiro para o cinema chamado "Modelo 19", mas o filme é lançado como "O amanhã será melhor", que ganha cinco prêmios importantes da época, como o Governador do Estado de São Paulo. Dois anos depois, 1951, juntamente como Fernando Sabino, lança a revista "Voga", que durou apenas cinco edições.




Morre mais um grande escritor, cartunista , humorista Millôr Fernandes, ficará aqui a sabedoria de um grande escritor, deixara na lembrança todo seu trabalho feito com amor , dedicação e carinho....

Por : Andréia Luna


Morre no Rio Millôr Fernandes


Millôr foi dono de talento multifacetado  / Marcos de Paula/AE
O escritor carioca Millôr Fernandes morreu, às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. Ele foi casado com Wanda Rubino Fernandes. De acordo com sua certidão, Millôr nasceu no dia 27 de maio de 1924, embora ele dissesse que a data correta era 16 de agosto do ano anterior.
De acordo com a família, o velório está marcado para esta quinta-feira (29), das 10h às 15h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. Em seguida, o corpo será cremado numa cerimônia só para a família.
Em 2011, o escritor chegou a ser internado duas vezes na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul. Na época, a assessoria do hospital não detalhou o motivo da internação a pedido da família.

Nascido no bairro do Méier, Millôr sempre fez piada em relação ao seu registro de nascimento. Costumava brincar que percebeu somente aos 17 anos que o seu nome havia sido escrito errado na certidão: onde deveria estar Milton, leu “Millôr” (o corte da letra “t” confundia-se com um acento circunflexo, e o “n” com um “r”). Seja como for, gostou do novo nome e o adotaria a partir de então. “Milton nunca foi uma boa escolha”, comentaria anos mais tarde, durante uma entrevista. A data de nascimento também não estaria correta: em vez de 27 de maioAlém de escritor, Millôr também foi desenhista, jornalista e dramaturgo de destaque.

Nascido em 27 de maio de 1924 - segundo sua certidão de nascimento, mas a família diverge sobre o registro da data correta - o escritor ficou órfão de pai um ano depois e aos dez anos perdeu a mãe. Com pouca idade, viu sua família se separar e cada irmão teve de ir morar com um parente.

"Morto meu pai. Nessa idade a orfandade passa impressentida. Mas a família - mãe com quatro filhos - cai de nível imediatamente", escreveu o jornalista na biografia apresentada por seu site oficial.

"Morta minha mãe. Sozinho no mundo tive a sensação da injustiça da vida e concluí que Deus em absoluto não existia. Mas o sentimento foi de paz, que durou para sempre, com relação à religião: a paz da descrença", acrescentou ainda sobre as perdas. 

Aos 14 anos, entrou na carreira jornalística e aos 19, na revista "O Cruzeiro", que viu em seis anos sua tiragem subir de 11 mil para 750 mil exemplares, tornando-se uma grande influência na formação da opinião pública no Brasil.

 de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto do ano anterior.
Frases Brilhantes de Millôr Fernandes
* A gente só morre uma vez, mas é pra sempre
* Há duas coisas que ninguém perdoa, nossas vitórias e nossos fracassos
* Chato...é o individuo que tem mais interesse em nós, do que nós temos nele
Por : Andréia Luna

sexta-feira, 23 de março de 2012

Morre aos 80 anos o grande Humorista Chico Anisio


 Morre o grande humorista Chico Anísio



Famosos lamentam morte do humorista - 1 (© Arquivo Famosidades)SÃO PAULO – O velório de Chico Anysio acontecerá neste sábado (24), no Rio de Janeiro. Ele será velado no Theatro Municipal, no centro da cidade. Segundo o advogado do humorista, Paulo César Pimpa, o corpo será liberado pelo Hospital Samaritano pouco antes das 12h. Até às 14h, somente familiares e amigos poderão acompanhar a cerimônia. O público terá acesso somente após esse horário.
No domingo (25), acontecerá a cremação do corpo do comediante no cemitério do Caju.
A família aguarda a chegada da ex-mulher Zélia Cardoso de Mello, que mora nos Estados Unidos e é mãe de dois filhos do artista.
Tanto a família quanto artistas demonstraram em seu Twitter a tristeza da morte de Chico Anysio nesta tarde. Além de Eduardo Paes, prefeito do Rio, anunciar luto oficial de três dias pela morte do humorista, o Vasco - time do comediante - também prestará homenagem.
A diretoria do time de futebol emitiu uma nota nesta tarde avisando que o clube entrará de luto em campo no próximo domingo (25), quando joga contra o Resende, pelo Estadual do Rio. Confira abaixo a nota na íntegra.
“O Club de Regatas Vasco da Gama está de luto! É com enorme pesar que noticiamos o falecimento do vascaíno Chico Anysio. O humorista faleceu na tarde desta sexta-feira, aos 80 anos, depois de muita luta. Durante toda sua trajetória no rádio e na TV brasileira, o comediante sempre deixou bem claro o seu amor pelo nosso clube. Por tudo isso, o Vasco entrará em campo de luto na próxima partida contra o Resende, no domingo, às 16h, em São Januário. Por conta de toda uma vida dedicada à Cruz de Malta, não poderia deixar de prestar aqui esta homenagem a um vascaíno de verdade e também solidariedade a seus familiares nessa hora de muita dor e saudade para toda a enorme família vascaína. Descanse em paz, Chico Anysio.” Saudades eternas a este grande humorista brasileiro que fez crianças, jovens, adultos e velhos rir , com certeza deixara um grande legado de tudo que fez e nos ensinou, Chico sofreu muito nos últimos 3 anos e seus fãs sofreram juntos, o Brasil esta de luto com a morte deste homem notável.
Em cada lugar do nosso Brasil ou fora personagens que Chico Anísio fez sera lembrado, aqui fica a saudades dos jovens , crianças e adultos.
Por : Andréia Luna e coordenação 

domingo, 18 de março de 2012

Perolas de valor jogadas ao vento, e ninguém sabia....


Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.


Conheça melhor o que você anda bebendo



A verdade sobre a fórmula da Coca-Cola
Na verdade, a fórmula secreta da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.
A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.
Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores.
Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car.
Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e voc ê verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de ‘açúcar’ (sacarose).
É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro… Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!…
Fórmula da Coca-Cola?
Simples: Concentrado de Açúcar queimado – Caramelo – para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose – açúcar (HFCS – High Fructose Corn Syrup – açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) 


e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.
O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).
Só como informação geral, é proibid o usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão… (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão).
O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.
O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e arom atizada.
Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.
maiores detalhes Click http://www.ronaud.com/

segunda-feira, 12 de março de 2012

Conheça um pouco sobre : Monteiro Lobato


Monteiro Lobato

Paulista nascido em 18 de abril de 1882 na cidade de Taubaté. 

Jose Bento Renato Monteiro lobato, grande nome da literatura brasileira(contista, ensaísta e tradutor). 


Criado em um sítio, Monteiro Lobato foi alfabetizado pela mãe Olímpia Augusta Lobato e depois por um professor particular. Aos sete anos, entrou em um colégio. Nessa idade descobrira os livros de seu avô materno, o Visconde de Tremembé, dono de uma biblioteca imensa no interior da casa. Leu tudo o que havia para crianças em língua portuguesa. Nos primeiros anos de estudante já escrevia pequenos contos para os jornaizinhos das escolas que frequentou. 

Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô.  Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor. 


Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô.  Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor. 

Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças. 
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.  
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sábia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.  
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.  


Em 1925, falido e morando no Rio de Janeiro, Monteiro Lobato escreveu artigos atacando o governo Bernardes e defendendo uma política econômica que estabilizasse a moeda e o câmbio, e pedindo o fim da taxação à importação de papel para livros e de máquinas gráficas. A sua contrariedade devia-se ao fato de que a mesma lei que taxava em 170% a importação do papel para livro, liberava a importação de papel para jornal. 

Em 1926, já bastante conhecido, Lobato escreveu ao então presidente Washington Luís, chamando sua atenção para a questão do papel e intitulando-se um editor falido e ressurgido. Logo, recebeu de Alarico Silveira, seu antigo protetor quando no governo de São Paulo, a oferta do posto de adido comercial em Nova York, para onde o escritor se mudou em 1927, com toda a família. 
O capitalismo, então, entrou na vida de Lobato definitivamente. Ele voltou ao Brasil pregando a construção de companhias siderúrgicas e a exploração de petróleo. Em 1931, em meio a intermináveis conferências pelo país, fundou a Companhia de Petróleo do Brasil, a Companhia de Petróleo Nacional, a Companhia Petrolífera Brasileira e a Companhia de Petróleo Cruzeiro do Sul. 
Contudo, dizendo-se alvo do cartel internacional do petróleo capitaneado pelos EUA, denunciou a Getúlio Vargas que o Departamento Nacional de Produção Mineral e o Conselho Nacional do Petróleo estavam comprometidos com interesses estrangeiros. Em 1936 publicou “O escândalo do petróleo”, censurado no ano seguinte pela ditadura Vargas. 
Em 1941, depois de enviar outra carta a Vargas, acusando-o de má conduta na política brasileira de minérios, acabou preso. Da cadeia, continuou destilando veneno. Ao general Horta Barbosa, comandante do Conselho Nacional do Petróleo, responsável por seu encarceramento, escreveu agradecendo “os deliciosos dias passados na Casa de Detenção”, que lhe permitiram “meditar sobre o livro de Walter Piktin, A short introduction to the history of Human Stupidy”. 
Monteiro Lobato sofreu um espasmo vascular, que afetou sua motricidade, em abril de 1948. Morreu na madrugada de 4 de julho, em São Paulo. Seu corpo foi velado na Biblioteca Municipal e de lá saiu carregado por uma multidão até o Cemitério da Consolação. 

Materia  da : tudodebompravoce

Por : Andréia Luna














Rio + 20 põe Brasil no centro do debate mundial : Confira o Rio + 20


Conferência que começa em 13 de junho decidirá, entre outros temas, o formato e o papel central de uma entidade global dedicada ao meio ambiente

Em junho de 1992, o Rio de Janeiro voltou a ser, por decreto presidencial, a capital do Brasil. Protegidos por tanques e 15 mil homens do Exército no caminho entre o Aeroporto Internacional do Galeão e a zona sul, 108 chefes de estado desembarcaram na cidade para discutir os rumos do planeta, em busca de uma sociedade mais justa e sustentável. O termo “sustentável”, aliás, tornou-se conhecido ali,na ECO-92, a histórica conferência que consolidou o ativismo ambiental e, progressivamente, levou às conversas das pessoas comuns conceitos como biodiversidade e mudanças climáticas. Foram 12 dias de discussões que vararam noites – a ponto de deixar em carne viva os cotovelos do então embaixador do Brasil em Washington, Rubens Ricupero -, e também de uma maratona de manifestações de protesto, shows de música e apresentações de teatro que fizeram o lado festivo da conferência. Entre os ilustres visitantes estava George Bush, em plena campanha pela reeleição à presidência dos Estados Unidos. Bush pai acabou derrotado pelo democrata Bill Clinton, mas, se os participantes da Eco 92 pudessem votar a derrota seria por diferença muito maior. A figura mais hostilizada da conferência só foi festejada de alguma forma porque fez aniversário – 78 anos – e ganhou um bolinho de parabéns para você oferecido pelo presidente Fernando Collor, que estava no epicentro das denúncias que o enxotariam de Brasília três meses depois daquele encontro.
Vinte anos depois de sua estreia como cidade-marca de uma grande cúpula internacional, o Rio, agora sem tanques e com parte das favelas ocupadas por policiais militares, volta a ser, a partir de 13 de junho, a capital mundial do meio ambiente. Cientistas, ativistas ambientais e chefes de estado tentarão, ao longo de 11 dias na cidade, apontar o caminho e estabelecer compromissos de governos e empresas para as próximas décadas, conciliando os anseios de uma classe média global emergente e a necessidade de frear o ritmo com que os 7 bilhões de humanos consomem os recursos do planeta – em 1992 éramos 5 bilhões e meio. Bill Clinton é um dos convidados de honra aguardados, ao lado da chanceler alemã Angela Merkel, do governador-ator Arnold Schwarzeneger, do cantor Bono Vox, líder do U2, do cineasta James Cameron, de Avatar, e de 50 mil participantes inscritos para tentar, de novo, mudar o mundo.
A visão brasileira – O governo brasileiro vai patrocinar um evento de quatro dias no Riocentro, com transmissão ao vivo via Internet, para debater os temas que considera prioritários nesta seara: segurança alimentar e agricultura sustentável, energia sustentável para todos, economia do desenvolvimento sustentável, redução do risco de desastres naturais, cidades sustentáveis, acesso eficiente a água, oceanos, empregos verdes, trabalho decente e inclusão social.
A Rio+20 certamente não alcançará o brilho de sua antecessora, a Eco-92, considerada um marco histórico por colocar a mudança do clima e a defesa da biodiversidade na agenda política global. Mas certamente terá mais impacto que a intermediária Cúpula Mundial pelo Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002 na cidade de Johanesburgo. Esta, basicamente, reviu os acordos de 1992 e recomendou um plano de implementação cujo mérito foi fortalecer as parcerias publico-privadas e, com isso, reforçar indiretamente o movimento pela responsabilidade social das empresas.
Vinte anos de conferências sobre meio ambiente e clima

 Um dos acontecimentos mais importante do mundo será realizado no dia 13 de junho no Riocentro, pessoas do mundo inteiro estarão discutindo e debatendo aspectos econômicos, sociais, além dos ambientais vale salientar que a Eco 92 tambem sera realizada este ano no Rio De janeiro que discutira temas abrangentes no mundo todo como :
Missão A Eco-92 foi um marco. A partir daquele encontro, pela primeira vez os maiores líderes mundiais reconheceram o pleito dos países em desenvolvimento e concordaram em criar metas e objetivos para mitigar a mudança do clima e gerenciar com mais equilíbrio o manejo da biodiversidade do planeta. Em 2002, a Cúpula Mundial pelo Desenvolvimento Sustentável, em Johanesburgo, resultou em um plano de implementação das metas não alcançadas até então. O mérito, nesse caso, foi o de estimular parcerias entre vários setores para, na década vindoura, fortalecer práticas de eficiência energética e o desenvolvimento tecnológico para a indústria.
Os temas que, desde já, despontam como preocupação da Rio+20 estão reunidos sob a marca da economia verde.“O verdadeiro debate é como tirar gente da pobreza em países em desenvolvimento e assegurar vida de classe media para muitos indivíduos emergentes, que querem consumir. Isso importa bem mais que assegurar recursos naturais para países ricos, motivo básico que levou os europeus a defenderem a criação de uma organização mundial do meio ambiente, que o Brasil contestou”, explica Lago, sobre o que considera ser o debate central da Rio+20.
Quem vem Estima-se que o Aterro do Flamengo abrigará, no mínimo, 10 mil pessoas, do total de 50 mil inscritos. Já não existem mais quartos em hotéis disponíveis para o período da conferência. Com a mudança estratégica de data da Rio+20 para o fim de junho – a fim de evitar evasões por conta da celebração do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II ou por causa das eleições americanas - o governo brasileiro estima a vinda de 100 a 120 chefes de estado. A maioria certamente virá direto da reunião do G-20, que será finalizada no México um dia antes da cúpula dos Chefes  do Estado na Rio+20.
Não é fácil envolver a opinião pública em debates relevantes para a forma de agir, pensar e consumir de 7 bilhões de indivíduos. Mas alguns dos dados que alarmam a comunidade científica são, em um mundo ameaçado por catástrofes ambientais e desconforto nas grandes cidades, um sinal de alerta para a forma como vivemos. Desde a ECO-92, o clima aqueceu acima do limite acordado em 2 graus positivos, podendo alcançar em pouco tempo os 3 graus, conforme difundido na COP-17 em Durban, em dezembro passado.
Na Rio+20, os temas serão debatidos por membros das delegações dos países e celebridades internacionais, a convite do Itamaraty. A repercussão do encontro, impulsionada tanto por líderes mundiais quanto por famosos engajados, é bem-vinda. Afinal, é esse um dos caminhos para levar discussões de ambientalistas ao cidadão comum, não necessariamente preocupado com termos como carbono, desenvolvimento sustentável ou biodiversidade. “Vinte anos depois, o entendimento do que venha a ser, de fato, a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável ainda é matéria de iniciados”, considera Fernando Lyrio da Silva, Assessor Extraordinário do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20.
Materia da Veja
Reedita por : Andréia Luna

quarta-feira, 7 de março de 2012

8 de Março dia Internacional da Mulher



 Uma Homenagem Especial a Todas as mulheres no mundo



Hoje,
não quero ser
a mulher forte, com atitude
de leoa, sedutora,
aquela que luta, defende,
conquista,
consola, abriga...
Hoje,
eu quero deixar que
a mulher sensível, delicada,
romântica, frágil...
seja vista e sentida!
Quero um carinho, um abraço,
um colo...
Quero braços que me
envolvam
protejam, abriguem.
Quero um corpo onde possa
me aconchegar;
um ombro para poder chorar,
uma mão que acaricie
meus cabelos,
olhos que vejam as lágrimas
cairem no meu rosto
quando falo dos meus
medos ...
uma boca que me diga palavras
de ânimo e esperança
e que me beijem com
amor e carinho!
Quero olhos que vejam minha
fragilidade,
que me admirem por ser delicada
e que não desejem que eu
tenha que ser sempre forte!
Quero ser admirada, notada,
e quero que me queiram
por também ter um lado frágil.
Quero que me admirem por ser
mulher na sua essência,
não só o lado leoa, mas
o lado beija-flor e também flor!
O lado que necessita do outro
que também precisa receber!
Quero hoje... a fragilidade de ser
MULHER!!!



Conheça um pouco sobre : Raquel de Queiroz


Rachel de Queiroz, nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor  de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época.

Em 1913, voltam a Fortaleza, face à nomeação de seu pai para o cargo de promotor. Após um ano no cargo, ele pede demissão e vai lecionar Geografia no Liceu. Dedica-se pessoalmente à educação de Rachel, ensinando-a a ler, cavalgar e a nadar. As cinco anos a escritora leu "Ubirajara", de José de Alencar, "obviamente sem entender nada", como gosta de frisar.

Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917 transfere-se com sua família para o Rio de Janeiro, fato esse que seria mais tarde aproveitado pela escritora como tema de seu livro de estréia, "O Quinze".

Logo depois da chegada, em novembro, mudam-se para Belém do Pará, onde residem por dois anos. Retornam ao Ceará, inicialmente para Guaramiranga e depois Quixadá, onde Rachel é matriculada no curso normal, como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade. Sua formação escolar pára aí.
Rachel retorna à fazenda dos pais, em Quixadá. Dedica-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe, sempre atualizada com lançamento nacionais e estrangeiros, em especial os franceses. O constante ler estimula os primeiros escritos. Envergonhada, não mostrava seus textos a ninguém.
Em 1926, nasce sua irmã caçula, Maria Luiza. Os outros irmãos eram Roberto, Flávio e Luciano, já falecidos).

Com o pseudônimo de "Rita de Queluz" ela envia ao jornal "O Ceará", em 1927, uma carta ironizando o concurso "Rainha dos Estudantes", promovido por aquela publicação. O diretor do jornal, Júlio Ibiapina, amigo de seu pai, diante do sucesso da carta a convida para colaborar com o veículo. Três anos depois, ironicamente, quando exercia as funções de professora substituta de História no colégio onde havia se formado, Rachel foi eleita a "Rainha dos Estudantes". Com a presença do Governador do Estado, a festa da coroação tinha andamento quando chega a notícia do assassinato de João Pessoa. Joga a coroa no chão e deixa às pressas o local, com uma única explicação "Sou repórter".

Seu pai adquiri o Sítio do Pici, perto de Fortaleza, para onde a família se transfere. Sua colaboração em "O Ceará" torna-se regular. Publica o folhetim "História de um nome" — sobre as várias encarnações de uma tal Rachel — e organiza a página de literatura do jornal.
Submetida a rígido tratamento de saúde, em 1930, face a uma congestão pulmonar e suspeita de tuberculose, a autora se vê obrigada a fazer repouso e resolve escrever "um livro sobre a seca". "O Quinze" — romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca — é mostrado aos pais, que decidem "emprestar" o dinheiro para sua edição, que é publicada em agosto com uma tiragem de mil exemplares. Diante da reação reticente dos críticos cearenses, remete o livro para o Rio de Janeiro e São Paulo, sendo elogiado por Augusto Frederico Schmidt e Mário de Andrade. O livro logo transformaria Rachel numa personalidade literária. Com o dinheiro da venda dos exemplares, a escritora "paga" o empréstimo dos pais.

Em março de 1931, recebe no Rio de Janeiro o prêmio de romance da Fundação Graça Aranha, mantida pelo escritor, em companhia de Murilo Mendes (poesia) e Cícero Dias (pintura). Conhece integrantes do Partido Comunista; de volta a Fortaleza ajuda a fundar o PC cearense.
Casa-se com o poeta bissexto José Auto da Cruz Oliveira, em 1932. É fichada como "agitadora comunista" pela polícia política de Pernambuco. Seu segundo romance, "João Miguel", estava pronto para ser levado ao editor quando a autora é informada de que deveria submetê-lo a um comitê antes de publicá-lo. Semanas depois, em uma reunião no cais do porto do Rio de Janeiro, é informada de que seu livro não fora aprovado pelo PC, porque nele um operário mata outro. Fingindo concordar, Rachel pega os originais de volta e, depois de dizer que não via no partido autoridade para censurar sua obra, foge do local "em desabalada carreira", rompendo com o Partido Comunista.

Publica o livro pela editora Schmidt, do Rio, e muda-se para São Paulo, onde se aproxima do grupo trotskista.
Nasce, em Fortaleza, no ano de 1933, sua filha Clotilde.
Muda-se para Maceió, em 1935, onde faz amizade com Jorge de Lima, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Aproxima-se, também, do jornalista Arnon de Mello (pai do futuro presidente da República, Fernando Collor, que a agraciou com a Ordem Nacional do Mérito). Sua filha morre aos 18 meses, vítima de septicemia.

O lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela José Olympio - Rio, se dá em 1937, que seria sua editora até 1992. Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Permanece detida, por três meses, na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.

Em 1939, separa-se de seu marido e muda-se para o Rio, onde publica seu quarto romance, "As Três Marias".
Por intermédio de seu primo, o médico e escritor Pedro Nava, em 1940 conhece o também médico Oyama de Macedo, com quem passa a viver. O casamento duraria até à morte do marido, em 1982. A notícia de que uma picareta de quebrar gelo, por ordem de Stalin, havia esmigalhado o crânio de Trótski faz com que ela se afaste da esquerda.
Deixa de colaborar, em 1944, com os jornais "Correio da Manhã", "O Jornal" e "Diário da Tarde", passando a ser cronista exclusiva da revista "O Cruzeiro", onde permanece até 1975.
Estabelece residência na Ilha do Governador, em 1945.

Seu pai vem a falecer em 1948, ano em que publica "A Donzela e a Moura Torta". No ano de 1950, escreve em quarenta edições da revista "O Cruzeiro" o folhetim "O Galo de Ouro".
Sua primeira peça para o teatro, "Lampião", é montada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no Teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, no ano de 1953. É agraciada, pela montagem paulista, com o Prêmio Saci, conferido pelo jornal "O Estado de São Paulo".
Recebe, da Academia Brasileira de Letras, em 1957, o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.

Em 1958, publica a peça "A beata Maria do Egito", montada no Teatro Serrador, no Rio, tendo no papel-título a atriz Glauce Rocha.
O presidente da República, Jânio Quadros, a convida para ocupar o cargo de ministra da Educação, que é recusado. Na época, justificando sua decisão, teria dito: "Sou apenas jornalista e gostaria de continuar sendo apenas jornalista."

O livro "As Três Marias", com ilustrações de Aldemir Martins, em tradução inglesa, é lançado pela University of Texas Press, em 1964.
O golpe militar de 1964 teve em Rachel uma colaboradora, que "conspirou" a favor da deposição do presidente João Goulart.

O presidente general Humberto de Alencar Castelo Branco, seu conterrâneo e aparentado, no ano de 1966 a nomeia para ser delegada do Brasil na 21ª. Sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, junto à Comissão dos Direitos do Homem.
Passa a integrar o Conselho Federal de Cultura, em 1967, e lá ficaria até 1985. Depois de visitar a escritora na Fazenda Não me Deixes, em Quixadá, o presidente Castelo Branco morre em desastre aéreo.

Estréia na literatura infanto-juvenil, em 1969, com "O Menino Mágico", em 1969.
No ano de 1975, publica o romance "Dôra, Doralina".
Em 1977, por 23 votos a 15, e um em branco, Rachel de Queiroz vence o jurista Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda e torna-se a primeira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras. A eleição acontece no dia 04 de agosto e a posse, em 04 de novembro.  Ocupa a cadeira número 5, fundada por Raimundo Correia, tendo como patrono Bernardo Guimarães e ocupada sucessivamente pelo médico Oswaldo Cruz, o poeta Aluísio de Castro e o jurista, crítico e jornalista Cândido Mota Filho.

Seu livro, "O Quinze", é publicado no Japão pela editora Shinsekaisha e na Alemanha pela Suhrkamp, em 1978.
Em 1980, a editora francesa Stock lança "Dôra, Doralina". Estréia da Rede Globo de Televisão a novela "As Três Marias", baseada no romance homônimo da escritora.
Com direção de Perry Salles, estréia no cinema a adaptação de "Dôra, Doralina", em 1981.
Em 1985, é inaugurada em Ramat-Gau, Tel Aviv (Israel), a creche "Casa deRachel de Queiroz". "O Galo de Ouro" é publicado em livro. 

Retorna à literatura infantil, em 1986, com "Cafute & Perna-de-Pau".
A José Olympio Editora lança, em 1989, sua "Obra Reunida", em cinco volumes, com todos os livros que Rachel publicara até então destinados ao público adulto.
Segundo notícia que circulou em 1991, a Editora Siciliano, de São Paulo, pagou US$150.000,00 pelos direitos de publicação da obra completa de Rachel.
Já na nova editora, lança em 1992 o romance "Memorial de Maria Moura".